Escrevendo, acabo chegando aos outros e descobrindo o prazer de falar só e para muitos ao mesmo tempo. É impossivel falar de risos e lágrimas sem improvisos, e escrevê-los sem reflexão. Espero que o extremo de mim mesma deixado aqui, ajude de alguma forma, a vocês leitores e amigos, entenderem até os sentimentos mais vagos e sufocadores.Aqui, falarei sem ser interrompida por ninguém, e terei o prazer de falar, calar-me, gritar e não deixar ruídos...Sob saltos, é claro!!

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Para sempre enquanto durar

O filme terapia do amor, está entre o hall dos meus preferidos, por razões simples... além de nos proporcionar risadas e reflexões, narra uma relação onde uma mulher de 37 e um cara de 23 combinam e funcionam que é uma maravilha...
Essa história de mulher mais velha com garotinho até que daria bons textos, mas, no momento não é esse o enfoque que quero dar ao filme... nem mesmo falar sobre sogras ou outras pessoas que sempre atrapalham os pombinhos...No meu ponto de vista, a parte mais interessante do filme, é sem dúvidas, a decisão que o casal faz de viver um relacionamento sabendo que ele vai terminar ali adiante, mas, que mesmo assim vale a pena, e que não será tempo perdido. Fomos todos criados pensando no “para sempre”, como se o único objetivo de nossas vidas fosse o de constituir família. Quando é, convém sim pensar a longo prazo... só que melhor ainda é quando decidimos estar felizes naquele momento, mesmo sabendo que a religião, a idade, a condição social, a distancia, a personalidade, as expectativas ou as ideologias irão encurtar a história.
A frase da personagem de Maryl Streep , no final do filme, pode até parecer afronta aos eternos românticos, mas, é inteligente e real... “podemos amar, aprender muito com esse amor e partir para outra”... o compromisso com a eternidade é opcional...
É assim que estou me sentindo hoje, como se após conversar por horas com alguns amigos, me desculpar e esclarecer questões...estivesse enterrando fatos e pessoas.
Isso não é infantilidade, nem gostar pouco.. é ter gostado tanto de gostar livremente, que tomo como opção de vida! Pelo menos por enquanto