Hoje eu descobri que o tempo não cura nada!
É duro dizer isso, mas não cura mesmo!
A única coisa que ele faz é transferir a importância! Mais ou menos assim, ele faz com que os novos acontecimentos e as novas pessoas, reduzam a importância de anteriores!
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Homem perfeito?
Inteligente, gentil, com um sorriso encantador ... Nunca é duro ou cruel, nunca é desleixado! Gosta de criança e brinca com elas com muito amor. Será um bom pai e um parceiro apaixonado. Cozinha, e faz a cama. E fará qualquer coisa para dizer que ama. É suave, amigo da sogra, tem um pouco de mistério, é solicito e fiel, tem energia, é amante e amigo. Nunca irá te abandonar, e você terá enorme domínio sobre ele!
Quer o homem perfeito? Compre o “Ken”. Você ainda pode escolher a versão loiro com carro, ou moreno com iate.
Quer o homem perfeito? Compre o “Ken”. Você ainda pode escolher a versão loiro com carro, ou moreno com iate.
O que mais eu quero?
Tenho feito essa pergunta e descoberto que a resposta é muito mais deliciosa do que eu imaginava. Não há nada demais em desejar a primeira vez outra vez. O primeiro beijo em alguém que não conheço a primeira caminhada em uma nova cidade, ao lado de uma companhia encantadora, a primeira estréia em algo que nunca fiz. Há alguns dias ando desfazendo as virgindades que carrego em mim, e o resultado?
Estou tendo sensações inéditas todos os dias.
Acredito que o que aflige é morrer todo dia um pouquinho, sufocada nas obrigações de ser melhor.Eu afirmo que a reconciliação com os defeitos e fraquezas, arejar a própria biografia, deixar vazar idéias que não são abençoáveis é uma delícia.
Pensar assim tem feito bem para mim. Já não me sinto tão responsável pelo que acontece ao meu redor. Estou conseguindo compreender e aceitar que não tenho controle sobre as emoções de outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e que também dão certo. A verdade é que eu estou me permitindo ser insignificante. Pelo menos um pouco, e estou adorando.
E na minha insignificância, acordo tarde, falo quando quero, e ignoro quando quero sem dar explicação, converso com estranhos no pátio da faculdade, me divirto fazendo coisas que nunca imaginei, deixei de ser misteriosa para algumas pessoas e me conecto a cada momento com as diversas possibilidades que tenho de existir. E, se surgir a pergunta “o que eu quero mais? A resposta será: “ me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de etiquetas familiares e sociais, amigos, bolos de aniversário e despertadores na segunda-feira de manhã. E também quero mais tempo livre. E mais abraços. E mais pessoas. E mais beijos. E mais flores.
Pois é, ninguém está satisfeito. Ainda bem.
Estou tendo sensações inéditas todos os dias.
Acredito que o que aflige é morrer todo dia um pouquinho, sufocada nas obrigações de ser melhor.Eu afirmo que a reconciliação com os defeitos e fraquezas, arejar a própria biografia, deixar vazar idéias que não são abençoáveis é uma delícia.
Pensar assim tem feito bem para mim. Já não me sinto tão responsável pelo que acontece ao meu redor. Estou conseguindo compreender e aceitar que não tenho controle sobre as emoções de outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e que também dão certo. A verdade é que eu estou me permitindo ser insignificante. Pelo menos um pouco, e estou adorando.
E na minha insignificância, acordo tarde, falo quando quero, e ignoro quando quero sem dar explicação, converso com estranhos no pátio da faculdade, me divirto fazendo coisas que nunca imaginei, deixei de ser misteriosa para algumas pessoas e me conecto a cada momento com as diversas possibilidades que tenho de existir. E, se surgir a pergunta “o que eu quero mais? A resposta será: “ me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de etiquetas familiares e sociais, amigos, bolos de aniversário e despertadores na segunda-feira de manhã. E também quero mais tempo livre. E mais abraços. E mais pessoas. E mais beijos. E mais flores.
Pois é, ninguém está satisfeito. Ainda bem.
Sábado de sol...
Fim de semana. Desses em que toda a família resolve se reunir... tios discutem futebol, alguns primos ficam na piscina, outros perto dos pais, jogando truco e dando pitacos no assunto. As mulheres ficam pela cozinha e sala...algumas trocam receitas e comentam sobre aqueles agregados ocasionais, namorados de sobrinhas e amigos da família.
Eu, pela primeira vez, resolvi reparar como a minha família era previsível... afinal, já sabia que logo sairia a mesma carne de sempre da churrasqueira, os mesmos pratos da cozinha e até os assuntos seriam parecidos. Mas, isso não faz de minha família menos divertida ou animada, pelo contrário.
Começei a observar uma pessoa em especial...uma “agregada” por assim dizer. Esposa de um primo. Lá estava ela, com a mesma atitude nada sociável de sempre, a sua cara é de enterro. Quieta, olhava para a parede como se procurasse ali a resposta para as perguntas de sua cabeça. Com certeza, ela martelava “o que estou fazendo aqui?”.
De soslaio, flagrei minha tia, que no papel de sogra é implicada e boa víbora, embora seja um amor de pessoa, e ao observar a cena, ela comentava : “ Olha essa menina. Nunca está satisfeita com nada. Vive com essa cara. Tinha tudo para ser feliz. Dinheiro,Marido, Saúde. O que mais ela pode querer?”
Cena comum também, afinal nada é tão fácil quanto resumirmos a vida de outra pessoa e achar que ela não pode querer nada mais. Fulana é linda, jovem e tem um corpaço, o que mais ela quer? Sicrana ganha rios de dinheiro, é valorizada no trabalho e vive viajando, o que é que lhe falta?
Imaginei a agregada levantando e dizendo, talvez o que eu gostaria de dizer.Imagine que nada clichê seria se ela confessasse que quer muito mais. Que quer não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na rotina como um inquilino inevitável. A cada manhã, exigindo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.
Se ela dissesse que o grande problema da vida prática e sensata é que rouba o direito ao desatino, e que a frustração da maturidade é o conformismo. E que o comportamento dela é apenas prova de que não tem nem medo, nem vergonha de desejar.Acho que isso sim seria motivo para texto. Ela seria incrível, e eu viraria sua fã.
Eu, pela primeira vez, resolvi reparar como a minha família era previsível... afinal, já sabia que logo sairia a mesma carne de sempre da churrasqueira, os mesmos pratos da cozinha e até os assuntos seriam parecidos. Mas, isso não faz de minha família menos divertida ou animada, pelo contrário.
Começei a observar uma pessoa em especial...uma “agregada” por assim dizer. Esposa de um primo. Lá estava ela, com a mesma atitude nada sociável de sempre, a sua cara é de enterro. Quieta, olhava para a parede como se procurasse ali a resposta para as perguntas de sua cabeça. Com certeza, ela martelava “o que estou fazendo aqui?”.
De soslaio, flagrei minha tia, que no papel de sogra é implicada e boa víbora, embora seja um amor de pessoa, e ao observar a cena, ela comentava : “ Olha essa menina. Nunca está satisfeita com nada. Vive com essa cara. Tinha tudo para ser feliz. Dinheiro,Marido, Saúde. O que mais ela pode querer?”
Cena comum também, afinal nada é tão fácil quanto resumirmos a vida de outra pessoa e achar que ela não pode querer nada mais. Fulana é linda, jovem e tem um corpaço, o que mais ela quer? Sicrana ganha rios de dinheiro, é valorizada no trabalho e vive viajando, o que é que lhe falta?
Imaginei a agregada levantando e dizendo, talvez o que eu gostaria de dizer.Imagine que nada clichê seria se ela confessasse que quer muito mais. Que quer não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na rotina como um inquilino inevitável. A cada manhã, exigindo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.
Se ela dissesse que o grande problema da vida prática e sensata é que rouba o direito ao desatino, e que a frustração da maturidade é o conformismo. E que o comportamento dela é apenas prova de que não tem nem medo, nem vergonha de desejar.Acho que isso sim seria motivo para texto. Ela seria incrível, e eu viraria sua fã.
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