Escrevendo, acabo chegando aos outros e descobrindo o prazer de falar só e para muitos ao mesmo tempo. É impossivel falar de risos e lágrimas sem improvisos, e escrevê-los sem reflexão. Espero que o extremo de mim mesma deixado aqui, ajude de alguma forma, a vocês leitores e amigos, entenderem até os sentimentos mais vagos e sufocadores.Aqui, falarei sem ser interrompida por ninguém, e terei o prazer de falar, calar-me, gritar e não deixar ruídos...Sob saltos, é claro!!

terça-feira, março 23, 2010

Mais que isso...

"Se não era amor, era da mesma familia… Um jogo entre adultos, onde ou os dois ganham, ou os dois perdem…
E o resultado? O que sobra de corações abandonados.
A saudade. A carencia, O desespero e a desestabilidade.
Não preciso me iludir pensando que era curtição, paixonite, fogo de palha.
Aí está o ponto, não fomos adultos o suficiente para brincarmos longe de nossas ruas, casas, quartos e brinquedos.
Eu poderia ter acendido as luzes, voltado para minha vida satisfatória sem seqüelas e registros de ocorrências.
Onde é que eu estava com a cabeça de achar que eu te amava? È claro que não! Eu amava a verdade inventada, a sorte, a travesura, o risco, a liberdade, a tarde, o inverno, e a coragem.
Não era amor, era muito além…"